sexta-feira, 8 de março de 2013

Projeto "Vozes Suaves" de Alline Chahad


capa do cd "Vozes Suaves"
                   

                      Alline Chahad lança um novo projeto musical: "Vozes Suaves". 

                    Este projeto oferece músicas suaves, para acalmar o coração. As músicas selecionadas foram preparadas em suas letras e melodias, para que realmente o som possa tocar o coração e tranqüilizar a alma.

         O primeiro cd foi feito de forma independente, gravadas em HomeStudio. Gravações simples, mas trabalhadas com precisão e cuidado. O primeiro cd foi uma prévia, uma forma de sentir o que está faltando, o que as pessoas procuram e sentem. 

         Em breve será lançada a primeira música em língua estrangeira, composição da cantora, uma mistura de música clássica, com música celta. Aguardem maiores novidades!!!

  

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A extraordinária Ângela Maria



Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha vem de uma família humilde, sua mãe era dona-de-casa e seu pai, pastor de igreja evangélica. Por conta disso, desde criança cantava no coral de uma Igreja Batista próxima a sua casa. Com isso, foi aprendendo a amar a música e o universo das melodias. Durante sua infância e adolescência, morou nas cidades de Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti. Durante sua juventude trabalhou em uma fábrica de lâmpadas e foi operária tecelã em uma indústria de tecidos, mas sempre quis ser cantora, sonhava em ir para as rádios e fazer sucesso, mas o pai era contra por ser muito religioso, querendo que a filha fosse para a igreja e casasse cedo, mas ela não tinha desejo de viver assim, e foi atrás do seu grande sonho, que era cantar.

Em 1947, aos 19 anos, trabalhava de dia, e a noite, tentava de todos os meios conseguir vaga em alguma programa de música, indo de rádio em rádio fazer inscrições para sorteios, até que conseguiu ser premiada e se apresentou aos jurados em uma rádio, e passou no teste. Com isso, começou a se apresentar como cantora no Pescando Estrelas, um programa de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família, que se soubesse, não a deixaria nem mais sair de casa. Sua interpretação era considerada belíssima, sempre tirava nota máxima e ganhava todos os concursos. Todos a queriam para cantora e assim, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951, com a família já sabendo de tudo e mesmo a contra gosto, aceitando a vontade da filha, Ângela gravou o primeiro disco. Veio assim o sucesso que sempre a acompanhou.

Com grande sucesso no Brasil, passou a viajar o mundo com canções belíssimas em sua voz considerada muito harmônica. Além de cantora, fez cursos de teatro, e atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade em 1973.

Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.

Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, etc.

Em 1994 foi Homenageada pela Escola de Samba Paulistana Rosas de Ouro, que com o Enredo "Sapoti", a Rosas de Ouro foi consagrada Campeã do Carnaval de São Paulo nesse ano.

Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, Alcione, Fafá de Belém entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall (Rio de Janeiro), e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.

Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira, e um ano depois gravou, com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Ângela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.

Em 2011, após 45 anos do surgimento da série Depoimentos para a Posteridade do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi convidada em 23 de agosto para deixar registrada sua história. Na entrevista contou passagens importantes de sua carreira artística, afirmando ter gravado 114 discos e vendido cerca de 60 milhões de exemplares.